sábado, dezembro 30, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Voz que se cala
terça-feira, novembro 28, 2006
Solidão
sábado, novembro 25, 2006
C'est la vie...
Interrompo esta pausa, para aqui deixar algo de importante para mim.
Alguém que com a sua voz, talento e carisma, se tornou um amigo importante em horas boas e, menos boas.
http://www.youtube.com/watch?v=Ir4r0FoJmVM
domingo, novembro 19, 2006
Tempo para reflexão
sexta-feira, novembro 10, 2006
Sobre a pintura de um ramo florido "Primavera Precoce", de Wang
domingo, novembro 05, 2006
Voando para a liberdade!
Vergílio Ferreira, in 'Nítido Nulo'
Just watching the show
quinta-feira, novembro 02, 2006
Momentos de chuva.
terça-feira, outubro 31, 2006
Reflexão sobre o "Inconsciente".
"Inconsciente (ID) - pulsões, desejos e medos recalcados. Não obedece à lógica nem à moral.
A personalidade é determinada fundamentalmente por processos e forças inconscientes moldadas nos primeiros anos de vida (até aos 6-8 anos). Daí resultam comportamentos incompreensíveis (fobias, auto-agressão) o que permite pensar em soluções para a cura."
http://www.prof2000.pt/users/isis/psique/unidade1/objecto/freud.html
Segundo Jung:
Jung designou a sua teoria de psicologia analítica, uma psicologia da profundidade que se centra na compreensão do relacionamento entre a mente consciente – que aparenta ser o nosso centro de auto-controlo – e o inconsciente tal como este se manifesta nos sonhos, nas fantasias, no simbolismo das artes criativas, na cultura, nas doenças psicossomáticas, nos sintomas psicológicos e nas preferências quotidianas bem como padrões comportamentais que se tende a designar de personalidade.
http://www.ismai.pt/NR/exeres/5D02371D-DB7F-4719-BB0C-F3CE662440DB,frameless.htm
Somos…
Seremos…
Sempre influênciados pelas vivências inconscientes.
Os comportamentos, decisões, etc, estão vinculados às experiências que esquecemos, mas que permanecem no nosso inconsciente. Pelo que cada um de nós, é um Ser diferente, quer na procura de razões de vida, quer na sua apreciação.
No fundo, toda a nossa existência, é uma “luta” entre aquilo que queremos, aquilo que podemos e aquilo que conseguimos atingir, tendo em conta que cada acontecimento, nos deixa marcas que permanecerão, tendendo a influenciar as respostas futuras.
Este pequeno texto, foi pensado tendo como base não só as teorias atrás descritas, como também as palavras escritas por duas pessoas, das quais transcrevo alguns excertos.
Marco António (http://aoencontrodotempo.blogspot.com/)
(…)"Uma seta partindo do arco quando chega ao destino, já não é a mesma seta. E connosco é a mesma coisa. a própria existência nos vai moldando a cada segundo que vai passando."
Manuel (http://de-proposito.blogspot.com/)
Em suma, poderá dizer-se que a “matriz” é a mesma para todos nós, somente os conteúdos variam!
sexta-feira, outubro 27, 2006
A Beleza e a Intolerância
segunda-feira, outubro 23, 2006
Palavras soltas
quarta-feira, outubro 18, 2006
Reflexo
A realidade vivênciada, pode ser por vezes tão avassaladora, dura ou simplesmente rotineira, que não nos é permitido, a maioria das vezes, parar para pensar. Porém temos mecanismos que em nosso socorro surgem e que nos fazem parar e olhar com outros olhos, para algumas circunstâncias que fazem emergir toda a sensibilidade existente em cada um de nós. A poesia, assim como a prosa, são elementos que nos propiciam a possibilidade de parar e pensar, mantendo-nos longe por instantes, daquele que é o nosso mundo. Muitas dessas palavras que nos captam a atenção, são na maioria das vezes, o nosso próprio reflexo. Assim sendo, será sempre gratificante passar os olhos por exemplos destes:
AMAR!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... Além...
Mais este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... para me encontrar...
Florbela Espanca, Sonetos, pp 137.
sexta-feira, outubro 13, 2006
Nunca nos separámos do primeiro amor...
Nunca Nos Separamos do Primeiro Amor
Já o disse em Hiroshima Mon Amour: o que conta não é a manifestação do desejo, da tentativa amorosa. O que conta é o inferno da história única. Nada a substitui, nem uma segunda história. Nem a mentira. Nada. Quanto mais a provocamos, mais ela foge. Amar é amar alguém. Não há um múltiplo da vida que possa ser vivido. Todas as primeiras histórias de amor se quebram e depois é essa história que transportamos para as outras histórias. Quando se viveu um amor com alguém, fica-se marcado para sempre e depois transporta-se essa história de pessoa a pessoa. Nunca nos separamos dele. Não podemos evitar a unicidade, a fidelidade, como se fôssemos, só nós, o nosso próprio cosmo. Amar toda a gente, como proclamam algumas pessoas e os cristãos, é embuste. Essas coisas não passam de mentiras. Só se ama uma pessoa de cada vez. Nunca duas ao mesmo tempo.
Marguerite Duras, in 'Mundo Exterior '
Perante cabeças espreitando pela janela, a professora exclama “Temos visitantes!” Depressa as sombras desaparecem… acabou a aula, Economia… Brrrr que horror!!! È a correria para as varandas, a descida pelas escadas interiores, o barulho da confusão do intervalo!
Um olhar, um aceno, uma brincadeira e de novo recolhemos às salas. Mais uma hora, duas horas, e de novo a confusão. Conversa aqui, conversa ali… e os primeiros namoros emergem!
Verão… calor abrasador! Mas o pátio tinha o sol a acompanhar-nos desde que chegávamos à Escola, até que dela saíamos. Procurar as sombras, sentados aos molhos pelo chã, pelos canteiros, cadernos, livros espalhados. Hora de entrada… tudo a correr cada um por seu lado. As paredes que sempre foram amarelas continuam sendo amarelas. O velho ginásio palco de grande movimento, de grande azáfama. Elemento de prazer para uns, de angústia para outros, mas continua lá!
Aqui se aprendeu não só aquilo que hoje nos pode servir ou não, como também a viver.
A alegria do primeiro encontro, as conversas de adolescente e toda uma vida à nossa frente! Sonhos? Muitos! Se estas paredes falassem??????
Vidas se afastaram, vidas se uniram, imagens marcadas por vivências pertinentes que nunca esquecem.
Aqui nasceram alguns primeiros amores que se tornaram únicos, até um dia… um determinado dia…em que muito do que era foi perdido!
A estrutura permanece inalterada na sua essência, as cores são as mesmas, os muros os mesmos, o chão o mesmo mas nós… modificamo-nos!!!!
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Bom Fim de Semana!
Fotografias: Antiga Escola Secundária Gil Eanes, Lagos, 2006
quarta-feira, outubro 11, 2006
Que direito...?
Não gostava de entrar por este assunto pela sua polémica, pela sua sensibilidade, pelas diversas formas de ver o mundo e acima de tudo por gostar de respeitar as diversas formas de pensamento.
No entanto, não resisto a escrever algo sobre alguém que ontem vi dando uma entrevista na televisão: Ana é uma doente terminal que defende a eutanásia. Numa entrevista única, no Jornal da Noite, pede para poder ser ela a decidir o futuro. Porque tem "muito medo da vida". Tem "muito medo de ter dores, de perder a dignidade". Porque, diz, a morte não a "assusta nada". (1).
Quando vi esta pessoa à minha frente, usando estas e outras palavras para defender o que achava por conveniente dizer acerca da sua situação e, apesar de já há muito tempo, defender que todos temos direito a uma vida digna de tal nome, considerando por isso que o sofrimento, não sendo mais que ( em alguns casos) o prolongamento da agonia do que todos sabemos que inevitavelmente irá acontecer, iniciei um novo caminho no raciocínio que me leva a perguntar se teremos nós o direito de obrigar seja quem fôr, a sofrer até ao fim? Como seres humanos, devemos aceitar isso? Devemos manter essa ideia conformada de que tem que ser assim?
Freud escreveu que : “O indivíduo num grupo está sujeito, através da influência deste, ao que com frequência constitui uma profunda alteração na sua actividade mental. A sua submissão à emoção torna-se extraordinariamente intensificada, enquanto que a sua capacidade intelectual é acentuadamente reduzida, com ambos os processos evidentemente dirigindo-se para uma aproximação com os outros indivíduos do grupo (…)” (2)
Ao ler estas palavras, associei-as a toda a controvérsia existente, no que concerne ao tema em questão. Somos uma sociedade que equivale a um grupo, onde o individuo está inserido, sofrendo por isso a sua influência. Ao usar esta teoria teria que assumir uma submissão à emoção colectiva, aceitando por isso que a capacidade intelectual de cada individuo é reduzida face aos valores da socialização, por forma a que se verifique uma aproximação ao pensamento dominante no grupo.
Tendo consciência de que estou a fazer uma simplificação demasiado reducionista, será que não existe alguma verdade nestas relações para que um tema destes dê tanta polémica? Será que ficamos tão arreigados aos nossos valores que não nos é permitido pensar de forma mais ampla e, aceitar a versão daquele que está, de facto, a passar pela real situação, negando-lhe assim os seus próprios direitos, em função do que tanto nos assusta mas que não é mais do que uma realidade da qual nenhum de nós escapará?
Um assunto que prevejo seja discutido, mas que penso nunca haver possibilidade de consenso…
(1) Sic Online de 2006-10-11
(2) Sigmund Freud, in 'Psicologia das Massas e a Análise do Eu'
Quadro: A criança doente, 1885/1886, E. Munch
segunda-feira, outubro 09, 2006
Para uma Amiga ...
Aproveitemos a alegria do espírito quando a possuímos; evitemos afastá-la por nossa culpa, mas não façamos projectos para a conservar, porque esses projectos são meras loucuras. Vi poucos homens felizes, talvez nenhum; mas vi muitas vezes corações contentes e de todos os objectos que me impressionaram foi esse o que mais me satisfez. Creio que se trata de uma consequência natural do poder das sensações sobre os meus sentimentos. A felicidade não tem sinais exteriores; para a conhecer seria necessário ler no coração do homem feliz; mas a alegria lê-se nos olhos, no porte, no sotaque, no modo de andar, e parece comunicar-se a quem dela se apercebe. Existirá algum prazer mais doce do que ver um povo entregar-se à alegria num dia festivo, e todos os corações desabrocharem aos raios expansivos do prazer que passa, rápida mas intensamente, através das nuvens da vida?
Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'
Fonte: O Citador
sábado, outubro 07, 2006
Arte Poética
Bom Fim de Semana!
quarta-feira, outubro 04, 2006
Viagem no tempo
Olhando hoje para o que foi, em tempos, local preferido de brincadeiras, recordo o pouco que me ficou do que dentro destas paredes existe ou, existia. Obviamente o que hoje me parece totalmente normal em proporção, na memória surge como um objecto de sonho enorme, cuja luz encantada entrava, iluminando paredes e objectos que nos rodeavam.
Atento ao que sou e vejo,
quinta-feira, setembro 28, 2006
Divagando ...
Se pudessemos usar uma esfera para ver a vida, mais não veriamos do que um conjunto de linhas conectadas ou não e que mais não são, do que os sonhos que fomos acumulando ao longo da existência. Uns realizaram-se, outros ficaram perdidos nos meandros da memória, outros ainda foram brutalmente interrompidos por um pesadelo que não era esperado.
Haverá retrocesso? Poderemos recuperar o que foi perdido? Teremos a possibilidade de reconquistar algo que ficou esquecido, lá bem no fundo?
Amizades ganhas, amizades perdidas, amores ganhos, amores perdidos para nunca mais recuperar... imagens de quem nos foi querido, mas que mais não são do que fragmentos de memória que não queremos perder a todo o custo, influenciando a nossa actual vivência.
Resta olhar ... ver os pontos de união entre cada linha, perceber o que nos espera durante o percurso desse caminho e aceitar as tantas quebras existentes neste tão grande aglomerado de linhas e pontos, segundo os quais nos vamos guiando!!!
Sometimes I get to feelin
I was back in the old days - long ago
When we were kids, where we were young
Things seemed so perfect - you know?
...
The sun was always shinin' - we just leved for fun
Sometimes it seems like lately - I just don't know
The rest of my life's been - just a show.
...
Excerto de "These Are The Days Of Our Lives" - QUEEN
sexta-feira, setembro 22, 2006
Fresta
Se, num instante, erguendo a fronte
de onde em mim sou soterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio se sol posto ou nado,
Revivo, existo, conheço;
E, inda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço:
Entrego-lhe o coração.
Fernando Pessoa, Ficções do Interlúdio
domingo, setembro 17, 2006
AMIGOS
Há dias atrás fui contemplada com uma cena que, para os que têm o tipo de trabalho que tenho, nem sempre são presenteados com imagens tão lindas como a que vi.
Estava atendendo público, atrás de um balcão, quando um colega me diz que tinha um senhor para atender logo que terminasse de resolver o problema de quem estava comigo. Olhei em frente e, vi uma pessoa invisual. Ok, percebi quem é, pensei eu. Instantes depois, dirigi-me à pessoa que estava à minha espera. Enquanto falava com ele apercebi-me de vários olhares que, ora se dirigiam para ele, ora se dirigiam para o chão. Numa sala onde costuma reinar o barulho, naquele instante o som baixou, as pessoas olhavam e comentavem em voz baixa o que estavam a ver. Intrigada com tanta coisa estranha, enquanto falava com a pessoa, pensava o que se estaria a passar no chão... de repente associei a pessoa invisual a um cão. Seria esse o motivo de tantos olhares e de tantas diferenças de comportamento? Já que não me era possível ver o chão, de imediato perguntei à pessoa se tinha um cão acompanhando-o. Só pela entoação da resposta percebi tudo! Aquela fisionomia que se apresentava à minha frente modificou-se por completo, um largo sorriso lhe apareceu na face e com imensa alegria na voz me disse que sim, tinha com ele uma cadela. Perguntei-lhe qual a raça. A resposta não se fez esperar. Com imensa alegria perguntou-me se queria ver e de imediato se baixou para levantar a sua Amiga. Ao cimo do balcão, aparece-me nada mais, nada menos que um focinho lindo como este. Os olhos eram poços de ternura!!! As lágrimas quase me caiam, quando já com o seu assunto resolvido, a pessoa me agradeceu e saiu calmamente, guiado pela sua cadela, que sem vacilar e num passo muito calmo orientou o seu dono no meio de uma sala cheia de gente, guiando-o para a porta de saída.
Já tinha visto muitos programas na tv sobre estes grandes AMIGOS. Mas uma coisa é ver através do ecran, outra é ver e sentir perante nós, o grande Amor que une aqueles dois seres!
Tenham uma óptima semana!
sábado, setembro 16, 2006
domingo, setembro 10, 2006
NARCISO
terça-feira, setembro 05, 2006
Barqueiro
Na noite avançada percorro imagens já envelhecidas, palavras ouvidas, discursos inacabados, realidades rejeitadas...
BARQUEIRO
Como barqueiro enlouquecido nos mares gelados,
Despedaço gelo com débeis ramos de madeira,
O frio invade-me. O sol é miragem passageira,
Violentamente, sigo por quadrados já quebrados.
Rasgo mares jamais por alguém antes rasgados,
Fios de água gelaram na minha face sobranceira.
A minha pequena barca é frágil, mas vai ligeira,
Leva-me para mares que já julgava sepultados.
Respiro fundo. Há pouco oxigénio pairando no ar.
Esta minha raiva feroz obriga-me a não parar,
Esqueço as tuas tempestades, os meus cansaços.
Perdido, avanço. Não sei até onde vou chegar,
Mas avanço. Estou encolhido, mas vou continuar,
E já em chamas, irei erguer-me e abrir os braços.
Gonçalo Nuno Martins, Nada em 53 vezes, pp 33
sexta-feira, setembro 01, 2006
Sentimentos, emoções ...
Passamos por situações em que os sentimentos estão tão soltos e as emoções tão fortes que para muitos de nós, o bloqueio serve de protecção por forma a que não se emitam palavras que, decerto, não seriam as mais correctas.
Mas... existe sempre alguém que diz por outras palavras, numa frase, parágrafo ou texto algo com o qual se dá a identificação!
Ausência
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces.Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado. Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada.Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado. Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face. Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada. Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite. Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa. Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço. E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado. Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos. Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir. E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas. Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
MORAES, Vinícius de. ANTOLOGIA POÉTICA.
terça-feira, agosto 29, 2006
Tempos ...
Nunca mais te darei o tempo puro
Que em dias demorados teci
Pois o tempo já não regressa a ti
E assim eu não regresso e não procuro
O Deus que sem esperança perdi.
Sophia de Mello Breyner
quinta-feira, agosto 24, 2006
Na areia!
Em mundos de fantasia, acompanhada por uma leve brisa, a que se junta o som das doces ondas que se espalham pelo areal deixando o reflexo da luz que, gradualmente desaparece ...
terça-feira, agosto 22, 2006
Acabaram-se as férias!!!
sábado, agosto 19, 2006
Olhar sem ver!
Quantas vezes passei por esta Igreja? n vezes...
Quantas vezes lá entrei? Muitas... talvez não tantas assim... mas, foi lá que fui submetida a alguns rituais inerentes ao facto de ser católica, na altura, semi-praticante, hoje em dia completamente afastada.
Este ano, fui encontrá-la, como podem ver, um tanto desprezada, pelo menos na fachada central. De noite passava por perto e via a janela aberta... várias foram as vezes que na brincadeira comentava que por estes lados ninguém tinha medo de ladrões!
Dadas as condições exteriores, cheguei a perguntar-me como estaria ela lá dentro, visto que tinha sido remodelada já há algum tempo, retirando, para mim, o que lha achava de belo. Mas... gostos não se discutem! Resolvi entrar para verificar...
Esta última fotografia, foi tirada depois de muitas tentativas para que se ficasse a ver o centro do semi-circulo. As cores são, simplesmente lindas e subtis!
E eu, durante tanto tempo, de "olhos tapados"!!!!
Resumindo: Vivendo e aprendendo!
quinta-feira, agosto 17, 2006
Made In Heaven
Tudo tem um início e um fim! Uns continuarão cá, vendo e usufruindo destas belas vistas, outros irão às suas vidas ... mas estas imagens ficam sempre na memória dos que ficam e dos que vão.
O sol brilha, o mar calmo reflete toda uma onda de calor e luz. Sombras aqui e ali, dão o toque final ao quadro diurno que aqui fica.
De um dia assim, surgirá uma noite estrelada e encantada pelo luar de Lua Cheia. Toda esta imensidão de mar, será um enorme espelho silencioso, só cortado pelo breve e leve murmúrio das ondas que se espalham pela areia.
Em jeito de "despedida"...
Starry, starry night.
Paint your palette blue and grey,
Look out on a summer's day,
With eyes that know the darkness in my soul.
Shadows on the hills,
Sketch the trees and the daffodils,
Catch the breeze and the winter chills,
In colors on the snowy linen land.
Now I understand what you tried to say to me,
How you suffered for your sanity,
How you tried to set them free.
They would not listen, they did not know how.
Perhaps they'll listen now. Starry, starry night.
Flaming flowers that brightly blaze,
Swirling clouds in violet haze,
Reflect in Vincent's eyes of china blue.
Colors changing hue, morning field of amber grain,
Weathered faces lined in pain,
Are soothed beneath the artist's loving hand.
Now I understand what you tried to say to me,
How you suffered for your sanity,
How you tried to set them free.
They would not listen, they did not know how.
Perhaps they'll listen now. For they could not love you,
But still your love was true.
And when no hope was left in sight
On that starry, starry night,
You took your life, as lovers often do.
But I could have told you, Vincent,
This world was never meant for one
As beautiful as you. Starry, starry night.
Portraits hung in empty halls,
Frameless head on nameless walls,
With eyes that watch the world and can't forget.
Like the strangers that you've met,
The ragged men in the ragged clothes,
The silver thorn of bloody rose,
Lie crushed and broken on the virgin snow.
Now I think I know what you tried to say to me,
How you suffered for your sanity,
How you tried to set them free.
They would not listen, they're not listening still.
Perhaps they never will...
( Don McLean)
segunda-feira, agosto 14, 2006
Chegou o vento Norte!
E com a "Nortada" (como aqui se diz) as águas quentinhas desaparecem para dar lugar a águas friazinhas. Calor forte? De manhã e, mais ou menos até meio da tarde. Apartir daí... é melhor pensar em fresquinho. À noite, é melhor pensar em casaquinho :)
Assim sendo, da minha parte é:
Entrar na água, só de barco!!!
E à tarde, estar na praia... só vestidinha :)))
Claro que tenho que salientar que todas estas sensações diferem de pessoa, para pessoa! Até porque tenho uma grande amiga que chama brisa ao vento norte, onde ela se sente muito bem. Para mim, é um verdadeiro vendaval, onde só estou bem se me vestir a rigor para tal ;)
Com vento, ou sem ele FIQUEM BEM!
Uma boa Semana, para quem vai trabalhar!
sexta-feira, agosto 11, 2006
Um Mar de ...
Como algo tão simples nos pode fazer voltar os pensamentos para algo completamente oposto…
Este jeito organizado, (des)organizado de pontos brancos enrolados uns sobre os outros, que mais não são do que um ramo de rosas brancas, fez-me ver que esta brancura também transmite frescor, beleza, suavidade … cheguei a imaginar o quanto de bom seria abraçar um molho destes tão sedoso, sentir o cheiro e deixá-las junto a mim num abraço de ternura…
Resumindo, parece que o calor me afectou e há aqui um conflito qualquer entre sinapses lollll
Aproveitem, olhem e divaguem! Nem que seja por segundos, a vida também pode ser uma rosa sem espinhos ;)
Às Vezes
Às vezes tenho idéias felizes,
Idéias subitamente felizes, em idéias
Álvaro de Campos
quinta-feira, agosto 10, 2006
Pela boca morre o peixe ...
Parece que estou a fazer propaganda, mas não estou!
Uma vez de férias, a criançada tem direito a ter algo de diferente e, já que estávamos perto, fizemos a vontade...
Logo quando entrei no recinto, pensei que não deveria ter ido. O pessoal era mais que muito!!! Mas já lá estava, tinha mesmo era que "entrar na onda".
O que aqui veem é uma piscina que, mais não faz do que fazer ondas. Agora, admirem a quantidade de pessoas que lá estão. Quando vi isto, a primeira coisa que disse foi: "Aqui não me apanham!!!" Pois é, deveria ter ficado calada... e quase que me escapava mas, já no fim do dia, estive um pouco mais com a minha sobrinha de 6 anos. Estava a portar-se tão bem!!! Até que... me deparei com ela nesta piscina, que na altura não tinha ondas mas, continuava sobrelotada. "Oh tia, anda cá! Vem ter comigo!" Tentei de todas as formas e feitios livrar-me do dito tanque, mas... a insistência era muita. "Ok, mas não vou para aí tomar banho, entro só um bocadinho!!!"
Resultado: Acabei toda molhada, com direito a mergulho e tudo. Isto porque a tia acreditou na sobrinha e quando deu por ela, estava a ser devidamente empurrada para dentro de água, no meio de toda aquela população...
Como diz o meu amigo RPM, "...as tias também servem pra essas coisas!"
Fiquem bem!
Beijos e abraços :)