Da janela aberta entram som, luz e toda a vista que lhe é permitida.
Deambulando pela casa e abrindo caixas e mais caixas, vai retirando objectos…todos têm a sua história, um passado e agora um presente. Sem pressa retira um a um, lembrando o significado de cada um deles.
Deambulando pela casa e abrindo caixas e mais caixas, vai retirando objectos…todos têm a sua história, um passado e agora um presente. Sem pressa retira um a um, lembrando o significado de cada um deles.
Silenciosamente, vai embelezando o que antes era vazio e sem vida.
Sem se aperceber, começa a ouvir os sons provenientes do espaço que a rodeia. Não são os mais agradáveis. Apitos, uma travagem forçada, o vizinho que sai e bate com a porta, o som do elevador subindo e a espera anunciada da mais que provável descida…mas não importa. O que outrora foi desagradável passou a fazer parte do que era desejado.
Cai a noite! Olha pela janela e as luzes da cidade já lhe dão outra aparência. Tudo acalmou… uma nova vida emerge!
Perante a vista que lhe é proporcionada, sorri! Aquelas são as suas imagens preferidas, as formas delineadas pelas luzes direccionadas trazem-lhe à memória imagens de um passado que gosta de lembrar…
Sem se aperceber, começa a ouvir os sons provenientes do espaço que a rodeia. Não são os mais agradáveis. Apitos, uma travagem forçada, o vizinho que sai e bate com a porta, o som do elevador subindo e a espera anunciada da mais que provável descida…mas não importa. O que outrora foi desagradável passou a fazer parte do que era desejado.
Cai a noite! Olha pela janela e as luzes da cidade já lhe dão outra aparência. Tudo acalmou… uma nova vida emerge!
Perante a vista que lhe é proporcionada, sorri! Aquelas são as suas imagens preferidas, as formas delineadas pelas luzes direccionadas trazem-lhe à memória imagens de um passado que gosta de lembrar…
Imagem retirada da net
18 comentários:
Uma das coisas que mais gosto é da sensação de que alguma coisa está diferente... quando mudava de casa, eu costumava sentar à sala e examinar, cuidadosamente a cada detalhe da nova residência. Era um prazer inigualável. Eis que fiz este tipo de experiência 25 vezes, durante minha vida. Já estava profissional em arrumar, encaixotar, desencaixotar.
Bem, amiga... esta sensação é maravilhosa. Gosto muito. E sempre nos dá uma sensação de recomeço... de esperança.
Que tudo se concretize na tua vida.
Beijos ternos.
Miriam
P.S.: Linda foto a tua, na praia. Linda mesmo. Decerto continuas linda. Uma vez bonita... sempre bonita.
Interessante perceber a relação que há entre a janela aberta fechada e o noso humor.
Cadinho RoCo
Completamente inesperada, esta "mudança". E como adoro mudanças não posso ficar indiferente a este abrir de pacotes. Porque as mudanças são como Estações de Comboio, têm tanto de partida como de chegada, e isso mexe profundamente connosco.
Bem, isto para dizer que gostei imenso deste imprevisto texto.
Texto cheio de imprevistos que marca em simultaneo um ponto de chegada e o ponto partida onde tudo se pode iniciar.
Bom fim de semana
Bjs Zita
tanta serenidade e aceitação...!
abraçO :)
Lisboa é linda... (dum portuense)
um beijo
Daniel
aquaduto, ponte 25 abril, Cristo Rei a abraçar a cidade!
Luzes da noite e palavras doces e inteligentes...
galileufigaro
Olá, Alexandra!
As mudanças são uma constante em determinados contextos, com o seu impacto negativo e positivo.
Há que saber aceitar esta realidade.
Bjs
Abro a minha janela e todaa noite entrou no meu quarto para me aconchegar. Com o seu calor. As suas luzes. Os seus mistérios. Deixei-me ficar de olhos presos nas lagrimas. No tempo que cobre cada canto da cidade. Em cada sopro com que o tempo me vai matando... Mas abro a minha janela na mesma. Só de janela abeta saberemos o valor do lado de cá!
Beijo, Alexandra.
A fotografia está excelente. O texto surpreende.
Um abraço.
Muito bem!...
É sempre bom ler palavras que nos transportam para algúm lado.
Os meus parabéns.
Luis Mendes
Querida Alexandra, agradeço do coração os teus votos de felicidade que me deixaste no meu blog.
Beijinho sonhador
Querida Amiga Alexandra,
Descreve tão bem aquele ambiente em que estamos e não estamos. Vamos fazendo as coisas, porque temos de as fazer, e só quando paramos, e olhamos à nossa volta com olhos de ver, é que descobrimos que há beleza em toda a parte e em todas as coisas. Na ponte 25 Abril, no livro arrumado na estante; no estuário do tejo; no silêncio da noite ou nos seus ruídos cracterísticos.
Tudo está impregnado desse inconsútil halo que tantas vezes os nossos olhos físicos não captam.
E deixamo-nos invadir por uma paz inaudita. À primeira vista nem acreditamos que essa paz nos esteja a invadir todo o SER.
Muitos parabéns.
Um grande abraço
José António
PS:
Todos os nossos 4 primeiros blogues, têm coisas novas, uma vez que conseguimos resolver mais uma dificuldade que o sistema nos vai colocando. Se quiser ir lá dar uma espreitadela...
Lisboa....
Cidade-luz!!!
um beijito de amizade, Alexandra
RPM
Essa janelinha abre um universo de possibilidades e em cada luz podes sempre imaginar uma história.
Gostei de ler-te.
Um beijo
Olá menina linda,
Belissima foto.
Uma janela aberta,o libertar de recordações, a serenidade.
Muitos beijinhos
Isa
Maravilhosa vista! Às vezes temos que fazer algumas mudanças em nossa casa e em nossa vida. Faz-nos bem, acalma e nos faz pensar.
Beijos de fogo.
Nunca no sentido pejorativo mas há sensações que as vezes invejo...talvez a expectativa que espreita neste post tenha sido o click!
Bj
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