"(...) a vida é transparente e o passado, fechado em
armários que rangem durante a noite, brilha às vezes, como
as pratas dos chocolates (...) nas mãos das crianças."
Peixoto, José Luís, Cal, p. 75
Este é um espaço livre, onde todo o tipo de escrita pode nascer. Palavras dispersas; Poemas (não meus, mas de quem considero digno desse nome);Pensamentos; Textos onde esboço a minha opinião sobre assuntos mais pertinentes ou problemáticos desta sociedade, etc, etc, etc...
5 comentários:
Sim, sempre na memória...
Beijinho(S)
Armários que rangem à noite é, deveras, chato!
Alexandra,
Não conheço este autor, talvez até valha a pena ler, mas para mim a parte final da frase não faz grande sentido. Ou melhor faz sentido se lhe tirar 2 palavras: "...que entregam...". Experimente fazê-lo e depois ler toda a frase sem estas 2 palavras. Peço desde já desculpa pela minha frontalidade, mas penso e espero (com toda a sinceridade) que não se sinta de nenhuma forma melindrada por ela... não foi essa a intenção. Mas consigo sinto-me, mais do que no direito, na obrigação de dizer a verdade, e só a verdade, do que penso e sinto sempre que a leio!
Ou então prefiro o silêncio, mas isso seria quebrar a "empatia", que me parece existir entre nós desde o início! Obrigado pela compreensão. Aguardo resposta!
Até mais logo Alexandra!
Um abraço de Laura
Laura, agradeço a tua chamada de atenção. Está já devidamente corrigido.
Foi daqueles erros que se fazem quando temos presente todo o texto e tentamos usar uma só parte. Aqui, as palavras "...que entregam..." fazem pate do contexo das personagens do texto original. Quando o transcrevi nem notei.
José Luis Peixoto é, no meu entender, um excelente escritor. Tenho o livro que usei para fazer o texto e "cemitério de pianos". O último, considero um livro fantástico. Os restantes ainda não li, mas não perdem pela demora. Se fores ao site da Bertrand, penso que encontrarás os restantes trabalhos dele.
Obrigada!
Um abraço.
A vida é transparente até ao ponto que nos leva a memória... o passado passou, já não existe, mas está lá, de pratas reluzentes em punho, para o bem e para o mal...
Magnífica esta sinfonia de Mahler... :)
Beijinhos, bom fds
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