Talvez alguns conheçam, outros não. Provávelmente nem ouviram falar.
José Cid, com todo o respeito pela pessoa, não é dos músicos que goste de ouvir. No entanto, corria o ano de 1978, lançou este album. Um LP pouco conhecido no nosso pais, mas reconhecido no estrangeiro (para variar...)!
Tenho-o em vinil mas... o gira-discos... já deu tudo quanto tinha a dar. Assim, muitos anos se passaram sem que me fosse possível voltar a ouvir estas composições musicais que, para a época, estão extraordinárias!
Finalmente, consegui-o em CD!
Realizado todo ele à base de sintetizadores, tem felizmente, extraordinários solos de piano e guitarra.
Ao voltar a ouvir e a ler nomes como: Ramon Galarza, Zé Nabo, Mike Sergeant e José Cid, lembrei-me não só, do que eles eram naquela altura, como também de outros nomes que fizeram e alguns ainda fazem, carreira no meio artistico. Eu criança e eles adolescentes, já a entrarem para o jovem adulto, ainda me foi possível ter uma convivência muito envergonhada, junto de algumas pessoas desta geração, da qual guardo uma recordação muito salutar. Hoje, vou sabendo, espaçado no tempo, das suas vidas por fonte segura. A única e querida ligação que ainda perdura como se irmãs fossemos!
Todavia, e apesar do tempo percorrido, a mensagem que pretende ser passada através da letra destas músicas, continua actualizadíssima. Quero com isto dizer que, afinal, o mundo não aprendeu NADA!!!
Entre a bruma densa
Da manhã que quer romper
O Planeta Terra já não pode mais viver
Uma nuvem de cimento e de betão
Que lhe rouba a luz e a razão
(...)
Primeira estrofe da faixa nº. 1, intitulada "O último dia na terra".
Para mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/10.000_anos_depois_entre_V%C3%A9nus_e_Marte
9 comentários:
É um excelente álbum sem dúvida. De Cid também poucos conhecem o seu velho "Quarteto 1111"; da mesma forma que provavelmente ignoram que o Cid teve concertos cancelados por oredem da PIDE. Por exemplo em Angola.
Não gosto dele pós este álbum. Mas foi o verdadeiro pai, em conjunto com os Sheiks do Paulo de Carvalho, o Conjunto Académico João paulo e mais uns quantos do chamado rock português. Adulterar isto é adulterar a verdade.
Bjs
Já ouvi falar mas nunca o ouvi. Li algumas coisas sobre ele, incluindo o reconhecimento que teve, do qual falas. Penso que entrou para o top 100 da Billboard nesse, ou algo semelhante. Valha isso o que valer mas é, de facto um reconhecimento.
Boa semana.
Pérolas estas recordações aqui.
Sabes que na Rua do Quelhas existia, ou ainda existe (?) o Museu da Rádio, um sítio incrivel, onde um Senhor já com alguma idade, faz reparações milagrosas em gira-discos e rádios bem antigos.
Um lugar fantástico, cheguei a conversar sobre este sítio com o nosso Amigo.
Beijinho amiga*
linda amiga!
olá olá e mais um olá....
um beijo amigo para ti
RPM
O Cid não é da minha geração. Temos apenas algo em comum: a equitação. Apenas isso.
A sua peruca e olho de vidro desfarçados não é própriamente um bom «cartão de visita». O meu «cota» até "curte" ouvir a «criatura». Marcou uma geração e isso tem a sua importância.
Abraço
.Paulo
Querida Alexandra
Estamos sempre a aprender que o mundo é como sempre foi... :)
Um beijo
Daniel
Alexandra,
Venho aqui para te distinguir como um "Blog Solidário" com a ideia de que as palavras e as imagens devem sempre caminhar de "mãos dadas". Depois passa lá no ATORDOADAS para receberes o prémio.
Bjo.
Não conheço...mas meia volta ando a cantarolar algumas musicas dessas antigas...antigas... :) e depois nem tudo é mau (se bem que o Cid tem algumas coisas mázinhas mesmo!)
Beijinhos Alexandra :)
Este também faz parte do meu imaginário... em vinil... a tocar num prato que ainda funciona.
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