Por vezes à noite há um rosto
Que nos olha do fundo de um espelho
E a arte deve ser como esse espelho
Que nos mostra o nosso próprio rosto.
Jorge Borges
Bom fim de semana!
Este é um espaço livre, onde todo o tipo de escrita pode nascer. Palavras dispersas; Poemas (não meus, mas de quem considero digno desse nome);Pensamentos; Textos onde esboço a minha opinião sobre assuntos mais pertinentes ou problemáticos desta sociedade, etc, etc, etc...
11 comentários:
Espelho meu, espelho meu...
A verdade.
Beijinho e bom fim-de-semana!
P.s. Também adoro a Pedra, devias ver as fotos TODAS que tenho sobre esses elementos cheios de mistério, para mim!
:)
As vezes olho-me ao espelho... mas não me vejo. Mas é so ás vezes...
Bom fim de semana
**beijo**
Lentamente regresso , confesso quem senti alguma saudade deste grande universo de amizade virtual .
Após uma breve leitura , parto , deixando votos de um bom fim de semana .
Até breve
Muitas vezes, o espelho devolve-nos uma imagem de que não gostamos, não concordas? Deveríamos ser tão mais puros!
Indubitavelmente, gosto de espelhos.
Vou linkar-te, com a tua permissão.
Beijo
Boa reflexão sim senhor
beijocas e bom fim de semana
Olá Alexandra,
O espelho vai invadindo a nossa alma...
beijo
isabel
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?"
( Cecília Meireles, 1995, p. 63-64)
Esteticamente perfeita esta dualidade criada com a imagem e o texto!...
Abraço.
Parabéns. Gostei do que demoradamente estive a ver, a ler..AS FOTOS E AS PALAVRAS NUM CASAMENTO PERFEITO..vOLTAREI.uM ABRAÇO, eLL
qdo logo para abertura encontro uma mistura de degas e borges...acredite que ficarei cliente deste muito agradável "cantinho". beijinhos e obg
um bom post com dois bons nomes, Degas e Borges.
Perto do meu rosto o espelho sorri
Canta-me um olhar que me encanta
Rasga-me um abraço junto a si
E depois adormece-me na sua manta
Perto do meu rosto, à noitinha
Sou de novo mostrado a mim
Pergunto-me pelas marés de cada vinha
Onde bebo o sangue de colorir um jardim
Perto da tela, do mistério da tela
Arraso o meu voo rasante sempre em sobressalto
A cada abertura da tua nobre janela
Onde me deito e me sinto mais alto
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