terça-feira, junho 16, 2009

Na ausência...


Na ausência das minhas palavras, gosto de evidenciar outras que me foram endereçadas e que, de alguma forma, me gratificaram.


"Quantas asas pede um voo que partiu em busca de equilíbrio?Quantas leituras tem um livro olhado pelo mesmo olhar, a diferentes horas de nós mesmos? E que leitura será a de um poema em braile, decifrado por alguém que o conheceu antes de cegar?"
Carta de José Cardoso Pires
Numa Cidade Feliz
João Lobo Antunes


Obrigado Isabel!


Fotografia de Carlos Pinheiro

10 comentários:

PAS[Ç]SOS disse...

como as horas do dia que nos acordam, nos fazem correr, nos adormecem e... repentinamente se invertem e nos trocam as regras, os equilíbrios. por vezes bastarão duas asas para voar até ao infinito, noutros momentos uma centena delas não serão suficientes para nos arrancar do sítio. que significado daremos à vida quando já a vivemos com outra emoção, outro querer, outro desejo?

isabel disse...

Olá Alexandra,
não são minhas as palavras, são pedaços de alma que recolho dos livros, são o tesouro que guardo de longas e preciosas horas de leitura.
Falando em asas, amiga...

"Nós temos cinco sentidos:
são dois pares e meio de asas.
- Como quereis o equilíbrio?"
David Mourão ferreira
isabel

MeiaLua disse...

Tão bonito...

Vim dizer que estou de volta :)
(conforme o tempo me for permitindo...)mas a pedido de várias famílias ou seja vocês :) e como também já tinha saudades... cá estou eu! :)
Beijokas*

Mocho Falante disse...

extraordinária mensagem...simples, mas muito bela

beijocas

Å®t Øf £övë disse...

Alexandra,
Quantas vezes sentimos que as palavras dos outros são mais capazes de revelar aquilo que nos vai na alma do que as nossas próprias palavras.
Beijinhos.

tempusinfinitae disse...

Que fantástico código este que se emaranha por dentro e parece nosso quando afinal é emprestado... Uma magnifica transfusão de sentires, de seivas que nos acrescentam e sossegam.


Parabéns pela selecção. Atrevo-me: Eu rectificava o nome do texto postado e diría "Compartilhar".

Bia disse...

Olá!
O "post" está magnifico!
Bom domingo, apesar da chuva!
Bjs.
Bia

Isabel José António disse...

Querida Amiga Alexandra,

Lindíssimo este seu post. Parabéns pelo bom gosto.

Quantas asas? Quantos voos? Interrogações filosóficas que desembocam sempre na resposta: Conforme! A uns serão precisos tantos e tantos. A outros serão precisos apenas alguns... E outros de nada precisam ou acertam logo à primeira sendo desnecessárias outras tentativas.


Quantos voos precisas para passar
A vida, a morte ou o infinito?
Quantos pensamentos para pensar
Que sou Um com o Todo e me agito?

Quantas lágrimas de fel e sal
Quantos sorrisos de dor e amargura
Bastam para ir do trancendental
Até à humana e sentida ternura?

Depende da evolução do eterno SER
Mais escondido no nosso interior
Apenas quererá somente poder VER
E tudo se alcança apenas com o AMOR


Um grande abraço para si

José António

Isabel José António disse...

Querid Amiga,

Peço desculpa do erro que ocorreu, com a pressa, na palavra transcendental, que saíu trancendental.

Sorry

José António

isabel disse...

Olá,
amiga desaparecida, estás bem? ou estás de férias e não dizes aos amigos?
Beijinho
isabel