domingo, dezembro 30, 2007

2008


Mais um ciclo que passa e outro se inicia!
Iremos entrar assim num novo ano, onde desejaremos ver reflectidos, qual lua num espelho de água, todos os objectivos e sonhos amplamente esperados.

A todos os que por aqui passam deixo votos de um ano 2008 cheio de êxitos!!!

Beijos

Alexandra

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Interpretações.

Muitas são as formas de descrever/ traduzir/ espelhar a realidade, qualquer que ela seja. Por um lado a pintura. Neste caso, a transposição da música para a tela. Algo de fantástico onde a cor , traço e forma, dão ao consciente a percepção da musicalidade e beleza. Por outro, a conjugação perfeita da palavra que quase pode fazer a tradução do que foi percepcionado!
Que música escutas tão atentamente
Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.
Eugénio de Andrade
(Coração do dia)

sexta-feira, dezembro 21, 2007

BOM NATAL


Um Bom Natal
para todos!
Beijos
Alexandra

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Remédio Santo!


Segundo a "Associação Portuguesa de Famílias Numerosas" (e não só) :

"Nos nossos dias, são cada vez mais os Pais que se dão conta de que a televisão que recebemos pode não ser afinal aquela “baby-sitter” inofensiva, discreta e barata, a que julgaram poder confiar os seus filhos, mesmo em horas inicialmente dedicadas a programação infantil."

Ora não podia estar mais de acordo. Todavia, já não sou mais criança!

Como tal e porque existem alturas na vida em que nem um livro pode estar acessível a mentes perfeitamente dispersas, considerando ainda o facto de que nesta fase, a hibernação é o melhor remédio (embora não seja estado adequado a qualquer ser humano que se preze), tive que concluir que este é um grande meio de alienação. Uma tábua de salvação para desviar a atenção para tudo menos para o que nos dá cabo da paciência. Nada como uns serões sentados no sofá simplesmente... OLHANDO !!!

E ainda dizem que ela não é boa companhia...

PS: O espírito natalício ainda não chegou a este blog. Sorry!

domingo, novembro 25, 2007

Dead Poets Society

  • ESPERANÇA
  • SONHO
  • TRADIÇÃO

  • "Procurem a vossa própria voz..."
  • "Conheçam-se a vós mesmos..."
  • "Acreditem em vós..."
  • "A RAÇA HUMANA É FEITA DE PAIXÃO..."

Na infância, as figuras parentais representam o caminho a seguir (socialização).

Todavia, cada um de nós é UNO!

As lutas internas entre o que queremos/somos e o que a sociedade impôe, considerando ainda as projecções feitas pelas primeiras figuras de referência, resultam, na maioria das vezes, no caminho do DEVER e não so SER.

Quando alguém chama a atenção e interage para que o conceito do SER víncule, é apelidado de ANORMAL e, frequentemente rejeitado. Porquê?!

A todos os que pela nossa vida passaram e nos fizeram esta chamada de atenção, independentemente de a termos seguido ou não!

quinta-feira, novembro 15, 2007

!!!

Pelas mais variadas razões, por vezes tendemos a perdermo-nos nos meandros da nossa existência perante a necessidade de procurar soluções, respostas, directrizes que nos indiquem um caminho. Uma grande parte das vezes, nada encontramos que nos satisfaça, pelo menos, para a questão de primordial importância. Contudo, com o passar do tempo percebemos que nos afastamos daqueles que nos "alimentam". Sobretudo, quando os mesmos se fazem sentir de forma manifesta ou latente. Para fazer uma analogia com a fotografia que uso, é como se de repente nos fossem deixadas mensagens penduradas em cada árvore que nos acompanha o percurso. Ao lermos cada uma, ao vermos um simples sinal de que alguém passou várias vezes mesmo que nada tenha dito, sentimos que "talvez" a nossa falta seja sentida e, por consequência, as saudades apertam.

Por tudo o que aqui deixo escrito A TODOS AGRADEÇO!
Não serei tão frequente a postar nem a comentar mas... tentar não custa!




quarta-feira, outubro 17, 2007

Divagações

I know that there's a reason why I need to be alone
(…) there's a silent place that I can call my own

...

When everything`s dark and nothing seems right
there`s nothing to win and there`s no need to fight.

...

(...) it seems a time of sadness is a time to understand ...


Retirado de LORD IT IS MINE - SUPERTRAMP

sexta-feira, outubro 12, 2007

Perdidamente

"...condensar o mundo num só grito..." (Florbela Espanca)


Trovante

segunda-feira, outubro 01, 2007

Mas que sei eu



Mas que sei eu das folhas no outono

ao vento vorazmente arremessadas

quando eu passo pelas madrugadas

tal como passaria qualquer dono?

Eu sei que é vão o vento e lento o sono

e acabam coisas mal principiadas

no ínvio precipício das geadas

que pressinto no meu fundo abandono

Nenhum súbito lamenta

a dor de assim passar que me atormenta

e me ergue no ar como outra folha

qualquer. Mas eu sei que sei destas manhãs?

As coisas vêm vão e são tão vãs

como este olhar que ignoro que me olha.

Ruy Belo

Todos os Poemas

Imagem retirada da net

sábado, setembro 29, 2007

... ...

"Na sua forma mais sublime (...) a música detém um poder universal (...) o cérebro trata as mensagens musicais como se elas viessem do coraçao e não do ouvido. Esta música apropria-se da transmissão e chega ao cérebro não somente enquanto som, mas também como sentimento puro. E que sentimento é este para um organismo vivo senão a enunciação dos estados graças aos quais a natureza compoõe as emoções mais diversas, desde o desejo ardente do inatingível ou da angustia da partida, à febre da aventura, à visita sempre adiada a um lugar desprendido deste mundo? ... Quando esta apropriação acontece, o espírito do ouvinte previligiado tem a sensação de estar às portas da sua vida interior, de estar ligado à fonte da existência, longe, bem longe do quadro mundano da experiência."

Damásio, António R.


BOM FIM DE SEMANA!!

Vivaldi Four Seasons played by Anne-Sophie Mutter

quarta-feira, setembro 26, 2007

Message in a bottle


O tempo passa e, eles já não estão assim. Ahhhh pois não!!!
Ontem, muita gente foi à procura das mensagens deixadas em garrafas escondidas nos meandros da memória. O que encontraram não sei, mas alguma coisa ainda restou. Que o digam as notícias de hoje.
Não porque seja uma das bandas preferidas, mas porque optei por ver os que me fizeram alguma companhia nos meus tempos de adolescente, quando dei por mim estava a observar o que me rodeava, ou seja, os que me rodeavam. Dos trinta e muitos, aos cinquentas e pouco, estavam em peso. Olhando para aqueles rostos mesmo no meio da penumbra e aos "solavancos" à conta das luzes, dei por mim a pensar que em termos fisionómicos aquelas pessoas eram o meu espelho. Cada um com as suas vivências, mas tendo ouvido as mesmas melodias em idêntico espaço de tempo, muito havia em comum.
Ao olhar os membros da banda, não acredito que em cada uma daquelas cabeçinhas pensantes não tivesse divagado o "som" daquelas palavras que algumas vezes nos damos ao trabalho de pensar... "Já passou assim tanto tempo?!"
E como a música, seja ela qual fôr, é um veículo de emoções, quem estivesse atento poderia supôr que se as imagens mentais se pudessem ver, de certeza absoluta seria impossível ver o palco. Bem, essas não se veem mas são transpostas pelos mais variados comportamentos. Olhos que brilham, corpos que saltam, sorrisos abertos, vozes que gritam ao som das letras há muito conhecidas...
Uns escassos minutos em que se esqueceram factos, identidades, tristezas, etc, etc, etc.
Um pedaço de tempo em que o passado regressou!
PS: E por notícias de hoje, voltei a ler "à boa maneira portuguesa..." (o resto podem ler no link que deixei). Será à boa maneira portuguesa só dos que foram ver o espectáculo? É que, os adolescentes dos anos 80, hoje, em princípio, têm criançinhas que não podem ficar sós, trabalhos que não podem ser deixados pela simples razão que "vem cá aquela banda dos nossos anos de adolescente" (convém não esquecer que estamos a meio da semana). Há que deixar as ditas em casa sei lá de quem, há que cumprir os horários de trabalho... mas também há que garantir por parte da organização e, segundo as perspectivas que tinham, condições para que os "retardatários" tivessem condições mínimas para que pudessem usufruir daquilo por que pagaram.

sábado, setembro 22, 2007

Guerra e Paz.

Daniel Barenboim with Berliner Philharmoniker
Photo: Sesech BayatCourtesy of Teldec Classics International

No seguimento do post anterior em que deixei uma citação acerca da arte e sua contribuição para a unificação em termos gerais, não podia distanciar-me da notícia que hoje foi posta aos olhos do mundo.

Daniel Barenboim, nasceu em Buenos Aires, em 1942. Começou a estudar piano aos cinco anos de idade, tendo-se estreado como pianista em Viena e Roma, no ano de 1952. Em 1981 teve a sua estreia como Maestro em Bayreuth.

“ Este e Edward Said, intelectual palestiniano que morreu em 2003, fundaram o West-Eastern Divan Workshop, que todos os verões convida jovens músicos de Israel e do Médio Oriente para formar uma orquestra. Em 2003 a orquestra tocou pela primeira vez num país árabe, na cidade de Rabat, a convite do Rei Muhammed VI. O Workshop não pretende expressar nenhuma posição política e o seu objectivo é o de dar um exemplo de diálogo entre culturas.”

Aos 21 de Setembro do corrente ano foi nomeado, entre outros, EMBAIXADOR DA PAZ DA ONU, em virtude do seu trabalho enquanto maestro e pianista,
“no sentido do desenvolvimento a favor do entendimento entre o povo israelita e palestiniano, especialmente através da fundação de uma orquestra que reúne jovens de ambos países.”

UNS ORQUESTRAM A GUERRA, OUTROS PROMOVEM A PAZ E TOLERÂNCIA!



BOM FIM DE SEMANA!

quinta-feira, setembro 20, 2007

Vangelis - Mythodea

“Os artistas são os que passam a sua vida a ligar os pedaços soltos do mundo.”

Yves Simon

domingo, setembro 16, 2007

Leituras.

Pintura de Van Gogh
"- Este lugar é um mistério, Daniel, um santuário. Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte."
Zafón, Carlos Ruiz, A Sombra Do Vento, pp 14.
Quem gosta de livros, de alguma forma identifica-se nestas palavras.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Nocturne No.1 - Maria Joao, Piano. music: Frederic Chopin

A um grande professor e Amigo. Tão curta a duração da comunicação mas tão grande a aprendizagem.

O meu muito obrigado à M. José por me ter dado a possibilidade de adquirir de novo este video.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Only time

Who can say where the road goes,
Where the day flows, only time?

Who knows? Only time

E o tempo que nos escorre pelos dedos que nem areia...o passado, já foi. O presente está a ser e o futuro está aí, no próximo segundo!

sábado, setembro 08, 2007

Divagações...

Manzella

Cada um de nós nasce mas não é tábua rasa. Consigo trás todo um conjunto de informação que será ou não desenvolvido consoante as vivências. Ou seja, consoante a socialização. Ao longo da existência, a sociedade impõe-nos constantemente um papel do qual seremos ou não “escravos”. Depende das escolhas que fizermos e da nossa própria personalidade.

Uns nascidos em “berço de ouro”, outros nem tanto, acabamos no fim por não ser mais que seres humanos, aos quais deveriam ser dadas as mesmas possibilidades de construção de vida. Entram aqui as escolhas e opções que temos/teremos que fazer, cada um com as “ferramentas” que lhe são permitidas.

Importa por vezes olhar para trás e analisar por nós próprios o que há de bom ou de mau. Quais as escolhas correctas do nosso ponto de vista e quais as incorrectas. A vida, se a olharmos de trás para a frente, mais não é que uma tela, onde foram muitos os acontecimentos. Uns mais vinculativos que outros. Dessa análise podemos, por vezes, constatar que o que era verdade num tempo, deixa de o ser actualmente. O “sentir” de ontem, já não é igual ao de hoje…
Porquê? Tantas são as razões!

Durante a nossa existência, são muitas as pessoas com que nos deparamos. Com umas criamos laços, outras nem por isso. De todas elas, algo damos e retiramos.
Algumas, estão connosco breves instantes se considerarmos a longevidade natural do ser humano. A vida trata de nos arrancar sem qualquer aviso, essa convivência da qual tanta comunicação foi transmitida. Resta-nos aprender a viver com a ausência… e, mais uma vez, o que antes era adquirido … desaparece!
Outras, aquelas pelas quais punhamos “as mãos no fogo”, mas acabamos queimados. Resta a assimilação da nova realidade e, enfrentá-la como melhor conseguirmos. Outras ainda, presenteiam-nos com a sua presença, mesmo que longe. Essas são aquelas que pouco existem e que, na maioria das vezes, nos acompanham desde a infância.
Estes são extremos das nossas convivências e aprendizagens enquanto seres individuais mas sociais.


Que temos em comum?

Apenas duas coisas: Todos temos um fim que nos espera!
Todos buscamos a vida inteira aquilo a que chamamos FELICIDADE!
Conceito abstracto que vive de formas diferentes em seres diferentes e que muitas vezes, mais não é que um momento ou, vários momentos. A diferença está no espaço de tempo de duração dos mesmos.


Como gerimos toda esta panóplia de informação?
Não há receita! Cada um da forma que lhe for mais “confortável”!

terça-feira, setembro 04, 2007

Reencontro


Com uma educação que lhe havia proporcionado a aprendizagem de um instrumento musical, nomeadamente o piano, os caminhos da vida levaram a que houvesse um afastamento progressivo desse trilho. A musica clássica que outrora fizera parte das suas preferências tinha tomado uma posição bastante longínqua. Sentia a sua ausência mas não era questão que a preocupasse de momento.
Numa das suas tardes livres, deambulava por uma loja quando de repente aos seus ouvidos chegou um som há muito ausente da sua vida. Seguindo a audição foi encontrar alguém concentrado no teclado do piano que tocava. Percebeu que naquele momento e, para aquela pessoa, nada mais existia senão ele próprio, o instrumento e a melodia que lhe saía das mãos. Procurando não fazer qualquer barulho, aproximou-se e ficou parada ouvindo, vendo e sentindo aquela sensação agradável que há tanto tempo a deixara. Sem se aperceber, também ela fazia parte daquele grande espaço onde se fazia sentir uma cumplicidade entre dois estranhos. Ambos estavam fora deles mesmos, cada um sentia aquele momento à sua maneira em função das suas vivências interiores.
Foi nesse momento breve e a ouvir aquelas notas que se deu conta que o tempo se tinha encarregado do afastamento, mas o sentimento que a ligava áquele instrumento, áquele som e aos movimentos quase mecânicos das mãos percorrendo um teclado, permanecia igual!


Foto: Alexandra

sábado, setembro 01, 2007

Obrigado!


Porque as palavras nos podem fazer eco, deixo um poema que me foi oferecido, como forma de agradecimento a todos os que passam por este canto e, muito especialmente, aos que mais assiduamente o procuram/ procuraram!
OBRIGADO
Por teu sorriso anónimo, discreto
( o meu país é um reino sossegado... )
Pela ausência da carne em teu afecto,
Obrigado!
Pelo perdão que o teu olhar resume,
Por tua formosura sem pecado,
Por teu amor sem ódio e sem ciúme,
Obrigado!
Por no jardim da noite, a horas más,
A tua aparição não ter faltado,
Pelo teu braço de silêncio e paz,
Obrigado!
Por não passar um dia em que eu não diga
- Existo sem futuro e sem passado.
Por toda a sonolência que me abriga...
Obrigado!
E tu, que hoje és meu íntimo contraste,
Ó mão que beijo por me haver cegado!
Ai! Pelo sonho intacto que salvaste,
Obrigado! Obrigado! Obrigado!
Pedro Homem de Melo
Imagem: retirada da net. Não havia qualquer informação sobre o autor da pintura.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Desvios.


Viveu pelos caminhos cinzentos, correu, pulou, saltou, gritou, riu... nos brancos bancos, sentou-se, deitou-se, sonhou... em passinhos pequeninos, seguiu até onde a deixaram. Depois... esquerda ou direita? Ops, nem uma nem outra, deixou-se simplesmente levar, carregando bem dentro de si imagens e sensações que não queria perder!

Delas se alimentou até um dia voltar.
Mais uma vez viveu e, sentada, recordava tudo o que havia sido bem guardado. Deslumbrada, nunca pensou que o sonho poderia acabar. Como acabar? Se tinha voltado e conquistado de novo a paz!?

Sem saber como, viu-se de novo afastada. Desviou-se? Desviaram-na? Ou, simplesmente, de novo se deixou levar?...

Foto: Alexandra

Tempo de agradecer!


O Art, do Blog ATORDOADAS ( http://atordoadas.blogspot.com/ ) atribuiu a este "cantinho" o Prémio Blog solidário porque, segundo palavras dele, " A Alexandra é solidária com a ideia de que imagens podem falar mais que palavras."
Ele sempre o disse e, na realidade, não concebo escrever sem que haja pelo menos uma imagem visual que ilustre as palavras por vezes escassas.
ART, MUITO OBRIGADO!

segunda-feira, agosto 27, 2007

Anos Depois...


Talvez alguns conheçam, outros não. Provávelmente nem ouviram falar.
José Cid, com todo o respeito pela pessoa, não é dos músicos que goste de ouvir. No entanto, corria o ano de 1978, lançou este album. Um LP pouco conhecido no nosso pais, mas reconhecido no estrangeiro (para variar...)!

Tenho-o em vinil mas... o gira-discos... já deu tudo quanto tinha a dar. Assim, muitos anos se passaram sem que me fosse possível voltar a ouvir estas composições musicais que, para a época, estão extraordinárias!
Finalmente, consegui-o em CD!
Realizado todo ele à base de sintetizadores, tem felizmente, extraordinários solos de piano e guitarra.

Ao voltar a ouvir e a ler nomes como: Ramon Galarza, Zé Nabo, Mike Sergeant e José Cid, lembrei-me não só, do que eles eram naquela altura, como também de outros nomes que fizeram e alguns ainda fazem, carreira no meio artistico. Eu criança e eles adolescentes, já a entrarem para o jovem adulto, ainda me foi possível ter uma convivência muito envergonhada, junto de algumas pessoas desta geração, da qual guardo uma recordação muito salutar. Hoje, vou sabendo, espaçado no tempo, das suas vidas por fonte segura. A única e querida ligação que ainda perdura como se irmãs fossemos!

Todavia, e apesar do tempo percorrido, a mensagem que pretende ser passada através da letra destas músicas, continua actualizadíssima. Quero com isto dizer que, afinal, o mundo não aprendeu NADA!!!

Entre a bruma densa
Da manhã que quer romper
O Planeta Terra já não pode mais viver
Uma nuvem de cimento e de betão
Que lhe rouba a luz e a razão
(...)
Primeira estrofe da faixa nº. 1, intitulada "O último dia na terra".

sábado, agosto 25, 2007

Espelho...

Degas, Toillete, Pastel
Por vezes à noite há um rosto
Que nos olha do fundo de um espelho
E a arte deve ser como esse espelho
Que nos mostra o nosso próprio rosto.
Jorge Borges
Bom fim de semana!

quarta-feira, agosto 22, 2007

Saudade



Não quero deixar de dar ênfase ao comentário de uma amiga que achei delicioso.

A Saudade, esse sentimento que conhecemos e que está acima de tudo, ligado ao emocional de cada um de nós. Saudade de um objecto, de uma vivência, de uma pessoa, de um acontecimento... com conotação variável consoante a emoção vivida.

Saudade, essa palavra tão ambivalente e que não pode ser traduzida por ter um signíficado intensamente subjectivo. Todavia por lhe estar inerente essa subjectividade, é alvo das mais variadas interpretações poéticas ou não. Deixo uma que me foi oferecida e que achei linda:


"A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração."Autor: (Henrique Maximiliano Coelho Neto - 1864/ 1934).


Foto: Alexandra

sexta-feira, agosto 17, 2007

Imagens


O que é de uma simplicidade extraordinária pode, por vezes, ter um significado imenso.
Não sei quantas vezes olhei para este enquadramento ao longo da minha existência, também não sei quantas vezes este monumento me viu passar... terei olhado e nada me disse? Ou teria agora mais razões para reparar nesta beleza?
Embora não seja católica praticante, nem me reveja nos ensinamentos deste símbolo, andava pela rua apinhada de gente quando de repente esta imagem surgiu e me fez voltar quase em simultâneo ao quotidiano longinquo e actual. Aquele que, em férias, não me é possível ter pelas razões mais insignificantes ... porque são férias e queria afastar-me do que me acompanhou durante os últimos tempos, porque estava mais acompanhada e a atenção era necessáriamente desviada... tantas possibilidades!
Ao ser despertada por esta imagem surgiram saudades dos pequenos gestos que me caracterizam. Percebi, naquele instante, que não vale a pena tentar fugir do que quer que seja. Ideia, pensamento, constatação, pertencente ao passsado/ presente.
Um simples olhar, trás-nos de volta imagens sensitivas que ficam para sempre guardadas e que emergem, através de um estímulo que, na maioria das vezes, acompanhado de outras componentes, nos mostra aquilo que para cada um de nós é importante.
Foto: Alexandra

terça-feira, agosto 14, 2007

Interregno

"A quem adorava a côr..."

Um breve post a meio das férias.

Beijos e abraços :)

Foto: Alexandra

segunda-feira, agosto 06, 2007

Já volto

Não vou cá vir durante uns dias mas... ficam convidados a nadar, mergulhar, brincar... nestas belas águas azuis e cheias de sol.
Só não há autorização para pescar.... porque não há peixinho :))
BOAS FÉRIAS

Foto: Alexandra


domingo, julho 29, 2007

Somewhere Only We Know

Sonhos e segredos que habitam em cada um de nós...

Tenham uma óptima semana!

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Tradução razoável.


sexta-feira, julho 27, 2007

Palavras.



«Não somos nómadas isolados... "Não há terra da promissão fora do corpo da palavra", escreve Eugénio de Andrade. Se não há um TU não há um EU. A palavra há-de circular, há-de partilhar-se como um eco que responde a outro eco...»

Palavras de Maria João Seixas ao livro LUZ DESARMADA, de José Augusto Mourão.

Estas pequenas/grandes palavras fazem lembrar a comunicação cultural naturalmente feita entre gerações. Porque há um TU e porque há um EU, o eco vai sempre tendo resposta, transmitida ao longo do tempo.

Bom fim de semana!

Imagem: La promenade, Renoir.

terça-feira, julho 24, 2007

Belezas inesquecíveis.

Bolero de Ravel. Magnífico!
O corpo como veículo de transmissão de tão bela melodia através do bailarino Jorge Donn. Encantador!

A última parte do filme Les Uns Et Les Outres, aqui reproduzida e coreografada por Maurice Bejart.

Uma das imagens jamais esquecidas pela sua beleza, não obstante ter visto o filme há já vários anos.

sexta-feira, julho 20, 2007

Crepúsculo.

" Ah, principezinho! Assim, aos poucos, fui ficando a conhecer a tua melancólica vidinha! Durante muito tempo, a tua única distracção foi a beleza dos crespúsculos. Fiquei a sabê-lo na manhã do quarto dia, quando me disseste:
- Gosto muito dos pores de sol...
- Mas primeiro temos que esperar...
-Esperar o quê?
-Esperar que o sol se ponha.
(...)
- Um dia vi o sol pôr-se quarenta e três vezes!
E pouco depois. acrescentaste:
- Sabes ... quando se está muito, muito triste, é bom ver o pôr do sol..."

Saint-Exupéry, Antoine de, O Principezinho, pp.26.


Um dia, uma utente que atendi logo pela manhã, vendo que não estava nos meus melhores dias, disse-me:
- Vá lá fora, olhe para o sol, feche os olhos e fique assim um bocadinho. Vai ver que o seu problema vai desaparecer.
Sorri e agradeci-lhe!

Ainda há "principezinhos" na vida real, felizmente!!!

Bom fim de semana!

segunda-feira, julho 16, 2007

Comunicação



Depois de algum tempo percorrendo o mundo da blogosfera, começamos a dar-nos conta de que, como seres comunicantes que somos, este é mais um meio que está ao nosso dispôr para estabelecer "contactos".

Todos comunicamos da forma que mais fácil se torna para cada um. Uns escrevendo textos mais profundos, outros menos, usando a poesia ou a prosa, fazendo textos de ficção ou, por vezes, usando o próprio material psicológico para construir um texto com algum fundo de verdade para o próprio, sendo que a ficção se pode enquadrar também neste último contexto. Muitos de nós usam ainda o meio visual com ou sem palavras... no fundo, a maioria das vezes, damo-nos conta de que somos, ou podemos ser, o espelho uns dos outros.

Contudo, para que exista de facto a comunicação desejada, é necessário que exista reacção da outra parte.

Um dia, ofereceu-me uma amiga minha um livrinho, muito pequenino e simples, mas muito lindo. Pensando nele e no assunto que atrás expus, resolvi deixar um excerto, que penso ser característica de todos nós.

"A comunicação não começa

com ambas as pessoas a falar

ao mesmo tempo.

O primeiro gesto

Tem de partir de uma delas

Alguém tem de atirar a primeira bola."

Contextos reais, ficções, estrutura poética, prosa, etc, etc, etc, cada um atira a sua bola. O resto, a verdadeira comunicação, vem a seguir!

Obs: Mamoru Itoh, " Quero falar-te dos meus sentimentos", Entre Letras Editora, 2ª. edição.

sábado, julho 14, 2007

~~~~~~

Disse-me quem viu, que Maria João Pires tinha a característica de "pairar" enquanto tocava quando comparada com outros pianistas. Descobri que assim era de tanto a ouvir/ver a ela e a outros que me foram oferecidos por quem tinha tanta sabedoria!

"Embrulhem-se" porque é LINDO!

quarta-feira, julho 11, 2007

... ... ...


O tempo passa nas nossas vidas minuto a minuto, segundo a segundo e, quando por nós damos... já tanto passou,
já tanto fizemos,
já tanto "corremos"
já não temos tempo, ou pensamos que não temos, para fazer o que pretendíamos.
Olhar para trás por vezes assusta.
Conquistas conseguidas a que custo?
Objectivos traçados mas nem sempre conseguidos,
ideais que por vezes, ficam para trás no meio das lutas travadas ...
... ... ...
Queria ouvir a água a cair,
sentir a temperatura fria, tão fria que possibilitasse parar...
parar de pensar...
parar de ouvir...
parar de sentir...
Simplesmente deixar ir... no vazio!

sábado, julho 07, 2007

Sonhos de verão.



Manhã muito cedo, entrada no barco. Barco? Bote! Para usar a terminologia natural da zona. O sol queima mas o motor que empurra a embarcação não dá tempo a que se sinta o calor. A água que salpica e atinge quem lá vai causa arrepios.

Saída do molhe e surgem praias salpicadas ao longo da costa. Do outro lado, o horizonte por companhia. Mãos que experimentam a temperatura da água... fria, quente? Quente nunca poderia ser, mas a esperança da temperatura amena não se perde!

Os minutos passam, a viagem continua. O vento é pouco, a corrente não é muito forte e a chegada é rápida. Necessária a manobra para entrada na enseada. Há que ter cuidado com as rochas que parecem profundas mas, enganam. Confiança acima de tudo porque o "marinheiro" sabe o que faz!

Finalmente a fateixa é lançada e a embarcação fica presa.

Em redor nada mais que água e rocha. Lá no alto, o céu azul. O grito das gaivotas zangadas com tão inoportunas visitas. O sol que entra pelos rasgos do tempo na natureza, incide sobre a água fazendo reflexos nas paredes rochosas e inundando de luz as mais variadas zonas de água límpida, deixando ver o fundo!

Não há água fria que seja superior à vontade de nadar no meio daquela coloração natural. À caída à água, um choque térmico que provoca gritos. O eco faz-se ouvir e, de repente, é-nos devolvida a nossa própria voz.

Sonho? Realidade? Um pouco das duas coisas para quem pôde usufruir destas belezas naturais!

O vento norte faz-se sentir! É tempo de voltar a terra. No caminho, a espuma do mar beija os corpos já cansados mas felizes...

Fotografia: Alexandra, Ponta da Piedade, Lagos, Algarve.

quinta-feira, julho 05, 2007

Percurso de vida

" Na Holanda, empenhou-se de alma e coração em tornar-se um pintor camponês (...)« Vou passar despercebido pois estou com tamancos calçados», comentou ele,e: «Temos que arriscar tudo na arte.» Para se enquadrar no meio das figuras esqueléticas que povoavam as suas vizinhanças, passou a andar desleixado, a dormir em cima de palha e a contentar-se com côdeas de pão. «Ao dizer que sou um pintor camponês, estou a falar num sentido literal», assegurou ele a Theo (Carta 400)".

Gogh, Van, Obra Completa de Pintura, Ingo F. Walther, Reine Metzger, Taschen Edit.

quarta-feira, julho 04, 2007

Desafio - Página 161.

A Maria P da Casa de Maio ( http://casademaio.blogspot.com/ ) enviou-me este desafio. Claro que não podia renunciar até porque livros... são comigo. :)

Então vamos lá:


Pegam no livro mais próximo (não necessáriamente o que estão actualmente a ler).
Abrem na Pág. 161.
Procuram a 5ª frase completa.
Colocam a frase no vosso blogue ou como comentário no meu.
Não vale procurar o melhor livro que têm, usem o mais próximo.

Passar o desafio a cinco pessoas.


Livro: 102 minutos, Editorial Presença, Edição de 2005.

Frase: " Um supervisor-adjunto de segurança, conduziu uma equipa de bombeiros até ao 22º. piso na esperança de os libertar."




Comentário de Dona-Redonda:
"Fernando. Salomão. Directora. Chamaram uns pelos outros, quando a Monitora deu com ela na casa de banho do entreforro."
Livro: "A Sopa" de Filomena Marona Beja.

Comentário de Pedro Arunca:
"Para depois subir a pulso
O mundo"
Livro: Antologia Pessoal*100 Poemas de Maria Teresa Horta .

Comentário de M. José, "Além do horizonte".

"E entre prados, suaves, pacientes,surge a pálida faixa dum caminho, deitado ali como longo coradouro."

Livro: Poemas - As elegias de Duino e sonetos a orfeu(R. M. Rilke)Prefácio,selecão e tradução de Mº Quintela)- O oiro do dia - set1983.



Além do horizonte ( http://alem-do-horizonte.blogs.sapo.pt/ )


Caminhos dos Contos (
http://caminhodoscontos.blogspot.com/)


Dona-Redonda (
http://dona-redonda.blogspot.com/ )


Pedro Arunca (
http://pedroarunca.blogspot.com/ )


Selos Difusos (
http://selosdifusos.blogspot.com/ )

domingo, julho 01, 2007

100º post.

Este é o meu 100º. post. Dedico-o a quem teve a sensibilidade de me encaminhar para um trajecto há muito abandonado e que me fez acreditar
na seguinte citação:
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.", Albert Einstein.


Tempos houve em que procurava música atrás de música anteriormente aconselhada. Não descansava enquanto não encontrava o que queria. Posteriormente ouvia e "discutia" entre outras coisas tempos, minuto a minuto, segundo a segundo...


Hoje, olho somente para os escaparates. Não procuro nada em especial, limito-me a varrer com o olhar o que diante de mim se apresenta. Se algo me despertar a atenção, visiono com mais cuidado. Compro ou não, muitas vezes conforme a disposição e/ou disponibilidade.


Perguntei a alguém um dia porque ouvia esta ou aquela música se lhe trazia imagens mais marcantes e pouco apaziguadoras. A resposta foi algo do género: Doi ouvir mas, são lindas!!

Correndo o olhar por um escaparate de música algo me despertou a atenção. Verifiquei e comprei. Quando o ouvi em casa, percebi através do mar dos olhos, o porquê da resposta que me tinha sido dada.


Doi ouvir, mas ... apesar das lembranças poderem magoar, surgem também sensações de saudade mas com um sabor agradável. Palavras que foram ditas, alegrias transmidas, percepções da mesma realidade... sensações que não voltam mas que ficam para sempre guardadas!

Agradecimentos.



Chegou o tempo de agradecer à Helena Nunes do blog Palavra por Palavra ( http://pura-m.blogspot.com/ ) que me presenteou com estes lindos tomatinhos porque este espaço, diz ela: " (...) nos desperta para nós mesmos."


Helena, o meu MUITO OBRIGADA, não só pelo prémio como pelas palavras.




Agradeço também à Cláudia do blog Caminho dos Contos ( http://caminhodoscontos.blogspot.com/ ) ter-me escolhido como uma das 7 Maravilhas da Blogoesfera.
Cláudia, MUITO OBRIGADA!
Agradeço ainda ao Pedro, do Blog Pedro Arunca ( http://pedroarunca.blogspot.com/ ) pela agradável surpresa que me fez, ao eleger-me como autora de uma das 7 Maravilhas da Blogoesfera.
Pedro, MUITO OBRIGADO!

quarta-feira, junho 27, 2007

Espirais de memórias.

Olhares, António Lança
Parece assustador. Mas não é!
O movimento ascendente e descendente estamos constantemente a fazê-lo.
O nosso inconsciente mais não é que uma escada em espiral, cada vez mais profunda à medida que avançamos na idade. Nas galerias vamos guardando as memórias de vivências, factos, acontecimentos que nos acompanham nesta caminhada. Os mais vincados e perturbadores estão bem guardados nos lados mais escuros. Só lá vamos acompanhados e de preferência, em boas mãos. Os que podemos aceder estão escondidos nos nichos iluminados e que por vezes, se abrem para nos dar a imagem já antes vivida. De brincadeiras de crianças, de sonhos de adolescente, de entes queridos mas que já não estão entre nós. Nessa altura sorrimos ao lembrar…

Tudo vai sendo construído. Pedra sobre pedra!
Por vezes sentimos que essas pedras podem desfazer-se a qualquer momento e, algumas desfazem-se, mas continuamos sempre … construindo, guardando, recolhendo e voltando atrás para recordar!

Este é o mundo dos sonhos que podem ser escuros ou cheios de cor. Basta escolher qual o nicho onde queremos entrar.

Por estranho que pareça, ou não… conforme “envelhecemos”, o que agora nos parece escuro começa a ter cor. Ou seja, as memórias predominantes serão as que estão no fundo da espiral.
Não é o princípio do fim.
É somente o retorno à essência!

O OUTRO LADO


Gostaria de divulgar mais um acontecimento que envolve alguém deste mundo da blogosfera.
O espectáculo de música e poesia de PEDRO BRANCO, autor do blog DAS PALAVRAS QUE NOS UNEM - http://daspalavrasquenosunem.blogspot.com/
Felicidades Pedro!

segunda-feira, junho 25, 2007

Seguimento.

Salvador Dali
Porque encontrei este poema que achei muito bonito aqui o deixo.
UMA ROSA
Abrem-se ainda tardes como lagos
pálidos sobre os tectos d'ouro,
leve tremendo na quieta luz
a ânsia derramada das árvores.
E não há mais memória ou pranto: só
um mover d'olhos no coração que acorda
do seu sono de pedra e te revê,
claro fulgor da vida
que vive. E o céu é o céu.
Uma rosa se abriu em qualquer ponto
do mundo e inebria todo o ar
do acaso que se expande sobre o mundo.
Diego Valeri (1887-1976)
-----/----

Mais uma vez fui surpreendida nos meandros da blogosfera. Desta vez pelo Carteiro do Blog Selos Difusos. Fui por ele nomeada como uma das suas 7 maravilhas da blogosfera, o que muito agradeço!

Cada um terá as suas razões para fazer as escolhas mas, tal como ele, acho que é sempre difícil nomear quem quer que seja visto que, de certeza, haverá quem contra nossa vontade não possa ser presenteado. Mas a baliza numérica não é grande ajudante. No entanto, a escolha tem que ser feita se queremos dar continuidade ao que nos foi oferecido.

Assim e no meu caso, as atribuições serão feitas aleatoriamente e de acordo com variadas componentes como sejam a escrita, os temas, etc, que possam de alguma forma fazer uma simbólica ponte comigo. Associado a estas características, a escolha incidiu também nas pessoas que há mais tempo me acompanham.

As escolhas serão:
Para quem quiser prosseguir deixo as regras impostas:
O regulamento das "7 maravilhas da blogosfera" é:
1. Podem participar na votação todos os bloggers que mantenham blogues activos há mais de um mês [os outros esperem por outra ideia brilhante que alguém irá ter].
2. Cada blogger deverá referenciar sete nomes de blogs. A cada menção corresponde um 1 voto.
3. Cada blogger só poderá votar uma vez, e deverá publicar as suas menções no seu blog [da forma que melhor lhe aprouver], enviando-as posteriormente para o seguinte e-mail: 7.maravilhas.blogoesfera@gmail.com. No e-mail, para além da escolha, deverão indicar o link para o post onde efectuaram as nomeações. A data limite para a publicação e envio das votações é dia: 01/07/2007.4. De forma a reduzir alguns constrangimentos [e desplantes], e evitar algumas cortesias desnecessárias, também são considerados votos nulos:- Os votos dos blogger(s) em si próprio(s) ou no(s) blogue(s) em que participa(m);- Os votos no blog O Sentido das Coisas.No dia 7.7.2007 serão anunciados os vencedores e disponibilizadas todas as votações.Regulamento e iniciativa do blog "O Sentido das Coisas".


sexta-feira, junho 22, 2007

Duas formas de arte.

"Em arte, procurar não significa nada. O que importa é encontrar."
Picasso , Pablo

Como alguém me dizia... "embrulhem-se" na musica e na pintura. Depois, ENCONTREM o que para vós é importante.

BOM FIM DE SEMANA!

Musica: Wim Mertens, album: Partes extra partes.

quinta-feira, junho 21, 2007

TBA


T B A
Nada como um miminho!
Desta vez veio da Alexia do blog REINVENÇÃO (
http://alexiaa.blogs.sapo.pt/).

Desta feita fui presenteada com um TBA… provavelmente perguntar-se –ão o que é um TBA… pois é, eu também fui procurar. O TBA, não é mais do que a sigla de Thinking Blogger Award. Assim sendo e de uma forma ternurenta fui “eleita” pela Alexia como alguém que tem um blog que convida ao pensamento. E, as suas palavras no seu canto são lindas… fiquei babadíssima!!!

Como podem ver não há selinho. Existe simplesmente a ideia e de forma latente, como eu gosto. Foi assim que me foi oferecido, é assim que o aceito!

Mas, não ficou por aqui. Deixou também no seu espaço uma música que supôs e muito bem, que eu gostasse. Não será preciso dizer que já a ouvi n+1 vezes… Aqui fica ela. Quem a quiser ouvir, basta clicar.



Foi um gesto que apreciei imenso e que aqui queria deixar assinalado. Com surpresas destas, até um dia de chuva se transforma num segundo, num belo e luminoso dia de sol!!!

Obrigado Alexia!!!

É sempre difícil escolher quem queremos nomear porque fica sempre alguém de fora. No entanto, deixo dois blogs que gosto muito por diferentes razões. Outras pessoas gostaria de nomear mas, sei que já foram contemplados noutra altura. Os blogs que se seguem não tenho a certeza de terem já aderido a esta “corrente”. Foi também com base nesse facto que os escolhi.

SELOS DIFUSOS - http://selosdifusos.blogspot.com/

CADINHO ROCO -
http://cadinhoroco.loginstyle.com/

Por fim, gostaria de dizer para não se sentirem obrigados a dar continuidade. Aceitem como um mimo :))

domingo, junho 17, 2007

Non sense...

Ao som de uma sonata qualquer, para quê saber qual delas é? Não interessa! Quem a toca? Também não é importante… o pensamento divaga, envolvido nessa etérea bolsa permeável.
Quem nos manda a nós termos esta capacidade? Bem que por vezes dava jeito o vácuo. Mas ele teima em não chegar. E se não chega, continua a divagação por lugares, acontecimentos, factos, realidades, perguntas que não têm resposta … tentativas de dar significado ao que já não tem sentido, flores que nasceram e morreram mas das quais já nada mais emerge.
O melhor é pegar num livro, qualquer que ele seja e tentar que as palavras não comecem também a voar…
Sim, é uma forma de alienação, uma forma de atrasar o que tem que ser esmiuçado… paciência, às vezes também é preciso!

Imagem: Manet, Woman Reading


sábado, junho 16, 2007

Testemunhos passados.


O Jorge do blog “Jorge Moreira” http://jorgemoreirashakti.blogspot.com/ deixou-me um convite para participar nesta corrente que, não foi satisfeito por mim na altura correcta por razões particulares, mas não querendo deixar de participar, aqui deixo …

O meu MEME! (http://pt.wikipedia.org/wiki/Meme)

PEDRAS NO CAMINHO? QUEM NÃO AS TEM?
Este pensamento/ideia, uso-o muitas vezes, directamente ou em conteúdo latente, em vários comentários que deixo pela blogosfera.

Retirei-o de palavras de Fernando Pessoa:
A Felicidade Exige Valentia

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
As minhas desculpas Jorge e, muito Obrigado!



A Maria P. do blog "Casa de Maio" ( http://casademaio.blogspot.com/ ) deu-me a oportunidade de ficar com uma "Batata Quente" a qual não recusei porque até gosto destas temperaturas...
Livros que me marcaram:
. De Profundis, valsa lenta; Autor: José Cardoso Pires
. Eu, Amélia, última Rainha de Portugal; Autor: Stephane Bern
. O Erro De Descartes; Autor: António Damásio
Livros que li:
. 102 minutos; Autores: Jim Dwyer e Kevin Flynn
. Freddie Mercury, An intimate memoir; Autores: Peter Freestone with David Evans
. Amores da Cadela "Pura"; Autora: Margarida Victória
Livros que estou a ler:
. A Criança Que Não Queria Falar; Autora: Torey Hayden
. Ausência; Autor: Paz Kardo
. Gulac, Uma História; Autora: Anne Applebaum
Obrigada Maria!
Não passo testemunhos mas, estão todos convidados a candidatar-se. ;)
Fotos: Alexandra