terça-feira, novembro 28, 2006

Solidão


ENTREVISTA A CHICO BUARQUE, ONDE ELE DEFINIU "SOLIDÃO":
"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou Fazer sexo... Isso é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entesqueridos que não podem mais voltar.... Isso é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isso é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõecompulsoriamente... Isso é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...Isso é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...SOLIDÃO "é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."
Enviado via e-mail por um Amigo!

sábado, novembro 25, 2006

C'est la vie...






Interrompo esta pausa, para aqui deixar algo de importante para mim.



Alguém que com a sua voz, talento e carisma, se tornou um amigo importante em horas boas e, menos boas.


http://www.youtube.com/watch?v=Ir4r0FoJmVM












domingo, novembro 19, 2006

Tempo para reflexão


Como diz uma grande Amiga minha "Na vida tudo é relativo..." e é essa relatividade que, por vezes, nos leva a parar para "rever a matéria" !
Estou aqui para agradecer a todos os que por aqui têm passado e deixado mensagem e ainda àqueles que sei que passaram, embora não se tenham pronunciado.
Não deixo uma despedida, mas somente um até muito, muito breve!!!
Os vossos cantinhos também não foram esquecidos e, muito terei que pôr em dia :)
Usando as palavras da Ana do Art Painting... "Beijos a quem é de beijos, abraços a quem é de abraços"
Fiquem bem! ;)
Claude Monet, 1874

sexta-feira, novembro 10, 2006

Sobre a pintura de um ramo florido "Primavera Precoce", de Wang

Vincent Van Gogh
Quem disse que a pintura deve parecer-se com a realidade?
Quem o disse vê com olhos de não entendimento
Quem disse que o poema deve ter um tema?
Quem o disse perde a poesia do poema
Pintura e poesia têm o mesmo fim:
Frescura límpida, arte para além da arte
Os pardais de Bain Lun piam no papel
As flores de Zhao Chang palpitam
Porém o que são ao lado destes rolos
Pensamentos-linhas, manchas-espíritos?
Quem teria pensado que um pontinho vermelho
Provocaria o desabrochar da primavera?
Su Dong Po
Resolvi deixar para este fim de semana, um poema que considero magnífico, oferecido pelo Amigo RPM http://pontosde-vista.blogspot.com/
BOM FIM DE SEMANA

domingo, novembro 05, 2006

Voando para a liberdade!

Vincent Van Gogh
(…) "ser livre é inventar a razão de tudo sem haver absolutamente razão nenhuma para nada. É ser senhor total de si quando se é senhoreado. É darmo-nos inteiramente sem nos darmos absolutamente nada. É ser-se o mesmo, sendo-se outro. É ser-se sem se ser."

Vergílio Ferreira, in 'Nítido Nulo'
António Lança, www.olhares.com
(...)

Just watching the show
Over and over again
Knew it was time
He'd made up his mind
To leave his dead life behind
(...)
Spread your wings and fly away
Fly away, far away
Spread your little wings and fly away
Fly away, far away
Pull yourself together 'Cos you know you should do better
That's because you're free man
(...)
Nothing in this world, nothing would make him stay
(...)
Spread your wings and fly away
Fly away, far away ...
Spread Your wings, News of The Wolrd, Queen

quinta-feira, novembro 02, 2006

Momentos de chuva.


Lá fora a chuva cai, não de mansinho!
Olhos que a contemplam, aos sentidos auditivos chega, lá longe, o som de um trovão.
Sorte, ou azar poder usufruir, sem ninguém por perto toda esta beleza,
Que a Natureza por vezes nos proporciona.
O céu cor chumbo, por entre as árvores realça o seu verde,
E a chuva continua caindo,
Ouve-se pingar sobre as telhas, para de seguida correr pelos beirais,
Deslizando e, em queda livre, acabar no chão!
E continua, sempre com a mesma cadência,
Limpando tudo quanto encontra no seu caminho.
A flora limpa e alimentada, a fauna, essa está escondida.
Espera o momento soalheiro, para dela se poder alimentar.
São assim os ciclos de vida...
Para quem gosta deste som, pode projectar nele as lágrimas que não correm.
Limpar a "alma" daquilo que a vida nos dá, mas que preferimos esquecer.
De repente, uma luz intensa entra, preparando para o som seguinte,
Segundos mais tarde, surge o trovão que, também ele pode servir de projecção...
Simboliza a raiva, a dor, o grito, a revolta... aquilo que,
Queremos calar.
E no desenho que o relâmpago faz, tal como numa nuvem passageira,
podemos ficar com uma imagem que o nosso cérebro retém.
Um coelho, uma cara de perfil, um mapa...
Um monstro, para muitos de nós!
Enquanto tudo isso nos passa pelo consciente,
ela, a chuva, vai caindo e... limpando...!
Fotografia: José Pedro Pinto da Costa, www.Olhares.com